sábado, 13 de junho de 2009

Cinema e quarto

Faltam exatamente quatro minutos para a meia noite do dia 22 para o dia 23 de maio. O Laptop toca uma música que me traz uma paz incalculável. Mas é impossível sair dessa página de “Word” para simplesmente ver quem a canta e qual o nome da tal música. A madrugada parece que vai ser fria, coloco meias, mas deixo as pernas ao léu. Uso apenas um calção de futebol.
Pode parecer ridículo, mas to com vontade de relatar coisas minuciosas, espécie de diário. Mas o que há de tão errado nisso? Precisamos, muitas vezes, prestar atenção em detalhes, cenas quase que irreparáveis. Anotar também é importante, relatar, escrever é tão bom... faz a gente se comunicar (muitas vezes) com nós mesmos. Esse meu pensamento me fez lembrar um dos recentes livros que leio para o vestibular. “Paraísos Artificiais”. Dois dos contos do tal livro enfocam o ato de escrever como saída para a “imobilidade” das personagens. Não posso lembrar em vestibular porque isso ás vezes me causa pânico. Pânico, na verdade, não seria a palavra mais adequada. Talvez medo. Medo de perder as pessoas, medo do vago, do “alguma coisa está faltando aqui”.
Os livros continuam na mesa de jantar. A tolerância de vovó com a mesa repleta de pilhas com os mais variados tipos de livros e apostilas me encanta. Há papéis pregados pelo guarda-roupa, perto da cama, inclusive no banheiro! Terminei os assuntos de História Geral e Brasil, mas a insegurança é grande. Espero que eu termine Biologia assim que voltar do retiro de sábado e domingo. Quero, ainda, fazer bastantes revisões de história e biologia, além de revisar os conteúdos dos livros, pelo menos os resumos. A prova se aproxima. E eu não quero ficar pensando muito nisso. Penso que vai dar tudo certo.
Bom, cheguei agora pouco da casa da minha “nem” linda. Fomos à rua com a sua mãe, demos uma volta, fomos para sua casa, fizemos alguma coisa para comer e assistimos à um filme. Tava frio (e continua bastante), tive que enfiar minhas pernas descobertas no cobertor da Mariana. Ela me fazia carinhos, e eu sentia veemente seus toques, suas expressões singelas e delicadas, seu sorriso tão provocativo, tão infantil, tão belo, tão arte. Eu retribuía os carinhos, os toques...mas o filme estava me surpreendendo. A imagem, a história... incrível! Era o tipo de filme que eu ve-ne-ro. Mas não vou mentir: o filme me deixava aflito, ansioso, curioso, preocupado, com medo. Não pude deixar de ir correndo para o Google e pesquisar algo sobre o tal filme intitulado “O amigo oculto”.
Bom, o quarto continua desarrumado. Além dos papéis que estão no guarda-roupa e perto da cama, há uns papéis jogados junto à alguns cd’s na mesa do computador. A cadeira está repleta de roupas sujas e meias que às vezes uso para tirar a poeira da tela do computador. Ah! E também há a presença de uma mosca chata que insiste em me perturbar aqui na cama. Acho que ela quer entrar no texto também de alguma forma. Um dia ainda escrevo um artigo sobre a minha real relação com essas moscas...
Numa outra mesa (uma espécie de pequena estante) há um ventilador com tanta poeira que nem vale a pena ligá-lo (sim, até no frio insisto em ligar o ventilador).E, quanto a poeira, ela ficará lá durante um bom tempo. É triste criar coragem para limpar toda essa bagunça!
Acho bom eu deitar e esquecer esses “detalhes”. Acha difícil esquecer tanta bagunça e poeira? Nem tanto. Basta desligar o laptop e apagar a luz. ;)
Boa noite!

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