Era uma menina bem simples, bem quieta. Menina que sempre esteve ali, na esquina, na avenida das histórias sem sentido da minha vida. Virou o mundo, virou os pólos, trocou meus sonhos, direcionou meus sentimentos, catalisou meus pensamentos. Transformou-me numa máquina de pensamentos, numa máquina que, a todo o momento, jorrava palavras, frases e textos que, querendo ou não, eram a prova viva da existência de sentimentos que passaram a ocupar o vazio do coração. O vazio da alma. O vazio das palavras. O vazio dos textos que eu escrevia e que para nada serviam além de me desgastar emocionalmente e psicologicamente. O vazio existencial. O vazio criativo.O vazio que se tornava meu fracasso. O maldito vazio que, há tempos, se tornava um carma na minha nada mole vida...
Minha avenida se iluminou.As ruas ganharam contornos certos e incertos, mas cheias de certeza. Nenhuma barreira, nenhum cercamento. Chegaram as pontes, as escadas, os caminhos, os atalhos que ligavam os sentimentos e, principalmente, as vontades e desejos igualmente divididos.As histórias da minha avenida agora tinham sentido. Histórias, peças, fábulas, filmes. Pluralizado. Mas meu infinito particular se resumia em singularidade. Agora eu tinha e vivia a minha história. Que o meu mundo virou os pólos eu sabia, mas agora ele estava quicando, pulando, pujante de alegria. Estava apaixonado.
Ela se apaixonou pelo que eu escrevia. Pelo que eu estava a sentir. Se apaixonou por ela própria, por vê-la tão bela, refletida dentro de mim. Surpreendeu-se com a minha surpresa. Surpreendeu-se com o meu olhar. Com o meu tocar, com o meu sentir. Surpreendeu-se como eu a tratava e como eu a pintava num quadro lindo da minha galeria de arte vermelha e pulsante dentro do peito. Quanta surpresa. Quantas vontades absurdamente lindas de tocá-la todas as manhãs e traçar metas totalmente absurdas. Metas e planos lindos, caros. Podíamos ser felizes sem nenhum trocado, sem nenhuma poupança milionária. Mas, sonhávamos. E vivíamos tendo sonhos bobos, pensamentos gloriosos, sorrisos e gargalhadas que me davam até tesão de tão gostosas. A gente percebe quando realmente as coisas vão dar certo, quando tudo se encaixa e quando o quebra-cabeça do amor está realmente formado. Sonhávamos.
Sonhadores capazes de ter certeza, porém, de que nada nos deixava tão felizes do que nos vermos felizes. Vê-la feliz me deixava duplamente feliz. Me ver duplamente feliz, a deixava triplamente feliz. Felizes, a gente podia multiplicar qualquer alegria, qualquer momento, qualquer situação. Tudo resultaria em beleza. Em amor. E nós, “casal felicidade”, podíamos nos alegrar em qualquer lugar. É claro, temos preferências. Que casal-felicidade não queria passar dias em casa de campo, casa de madeira, madeira bruta, madeira escura, escura e bruta para proteger-se dos ventos e tempestades tristemente frios e aconchegantes? Que casal-felicidade não gostaria de passear por praias desertas, escrever o nome na areia, deixar a clara e passageira marca de pés, pés duplos, pés descalços apenas seguindo rumo à felicidade infinita?
Ela surpreendeu-se com as minhas mãos, com os encontros. Sim, encontros. Encontros entre mãos, encontro de bocas, encontro de lábios, encontro de corpos. Corpos frios, corpos mornos e corpos que se esquentam. Encontro de frases, encontro de palavras e de sentimentos iguais, sentimentos parecidos e igualmente amáveis. Será que estou sonhando?Não mesmo.Estou vivendo um sonho. Vivo a plenitude criativa, convergência de idéias boas e maravilhosas. E, de repente, a gente descobre o amor pode transformar as pessoas, sua visão de mundo, seus anseios, desejos. O amor, por si, não muda, mas transforma, evolui. Sinto-me assim. Evoluído. Tudo o que faço, me dedico, me entrego, me realizo. Minha avenida continuará mais bela, crescendo, se multiplicando. Somando sonhos, multiplicando felicidades e resultando em amor de verdade.
Nada será eterno, mas faça ser eterno o minuto presente. Carpe diem. Fazer valer, sair, gritar, cantar. Viva a felicidade, viva o amor. Viva a duplicidae, viva o oposto, o sexo, a paixão, o chocolate, a mistura, o som, a voz, a luz, a imagem, o calor.Viva o amor!
Se todo mundo, no mundo, se amasse tudo ficaria tão mais vivo, colorido e cheio de paz e amor. Que tal trocar seu endereço com alguém. Qual sua morada, sua avenida de sonhos e histórias?
Minha avenida se iluminou.As ruas ganharam contornos certos e incertos, mas cheias de certeza. Nenhuma barreira, nenhum cercamento. Chegaram as pontes, as escadas, os caminhos, os atalhos que ligavam os sentimentos e, principalmente, as vontades e desejos igualmente divididos.As histórias da minha avenida agora tinham sentido. Histórias, peças, fábulas, filmes. Pluralizado. Mas meu infinito particular se resumia em singularidade. Agora eu tinha e vivia a minha história. Que o meu mundo virou os pólos eu sabia, mas agora ele estava quicando, pulando, pujante de alegria. Estava apaixonado.
Ela se apaixonou pelo que eu escrevia. Pelo que eu estava a sentir. Se apaixonou por ela própria, por vê-la tão bela, refletida dentro de mim. Surpreendeu-se com a minha surpresa. Surpreendeu-se com o meu olhar. Com o meu tocar, com o meu sentir. Surpreendeu-se como eu a tratava e como eu a pintava num quadro lindo da minha galeria de arte vermelha e pulsante dentro do peito. Quanta surpresa. Quantas vontades absurdamente lindas de tocá-la todas as manhãs e traçar metas totalmente absurdas. Metas e planos lindos, caros. Podíamos ser felizes sem nenhum trocado, sem nenhuma poupança milionária. Mas, sonhávamos. E vivíamos tendo sonhos bobos, pensamentos gloriosos, sorrisos e gargalhadas que me davam até tesão de tão gostosas. A gente percebe quando realmente as coisas vão dar certo, quando tudo se encaixa e quando o quebra-cabeça do amor está realmente formado. Sonhávamos.
Sonhadores capazes de ter certeza, porém, de que nada nos deixava tão felizes do que nos vermos felizes. Vê-la feliz me deixava duplamente feliz. Me ver duplamente feliz, a deixava triplamente feliz. Felizes, a gente podia multiplicar qualquer alegria, qualquer momento, qualquer situação. Tudo resultaria em beleza. Em amor. E nós, “casal felicidade”, podíamos nos alegrar em qualquer lugar. É claro, temos preferências. Que casal-felicidade não queria passar dias em casa de campo, casa de madeira, madeira bruta, madeira escura, escura e bruta para proteger-se dos ventos e tempestades tristemente frios e aconchegantes? Que casal-felicidade não gostaria de passear por praias desertas, escrever o nome na areia, deixar a clara e passageira marca de pés, pés duplos, pés descalços apenas seguindo rumo à felicidade infinita?
Ela surpreendeu-se com as minhas mãos, com os encontros. Sim, encontros. Encontros entre mãos, encontro de bocas, encontro de lábios, encontro de corpos. Corpos frios, corpos mornos e corpos que se esquentam. Encontro de frases, encontro de palavras e de sentimentos iguais, sentimentos parecidos e igualmente amáveis. Será que estou sonhando?Não mesmo.Estou vivendo um sonho. Vivo a plenitude criativa, convergência de idéias boas e maravilhosas. E, de repente, a gente descobre o amor pode transformar as pessoas, sua visão de mundo, seus anseios, desejos. O amor, por si, não muda, mas transforma, evolui. Sinto-me assim. Evoluído. Tudo o que faço, me dedico, me entrego, me realizo. Minha avenida continuará mais bela, crescendo, se multiplicando. Somando sonhos, multiplicando felicidades e resultando em amor de verdade.
Nada será eterno, mas faça ser eterno o minuto presente. Carpe diem. Fazer valer, sair, gritar, cantar. Viva a felicidade, viva o amor. Viva a duplicidae, viva o oposto, o sexo, a paixão, o chocolate, a mistura, o som, a voz, a luz, a imagem, o calor.Viva o amor!
Se todo mundo, no mundo, se amasse tudo ficaria tão mais vivo, colorido e cheio de paz e amor. Que tal trocar seu endereço com alguém. Qual sua morada, sua avenida de sonhos e histórias?
Um comentário:
Léo ficou perfeito!!!!
Vc tem um caminho brilhante pela frente, torço muito pela sua vitória!! Vc merece!!! Que Jesus continue te iluminando... vc é um menino de ouro, parabéns por tanta dedicação e inteligência!!!
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