sábado, 29 de março de 2008

Buscando o solo perfeito

Ainda abalado com a nota (diga-se de passagem péssima, mesmo estando na média) da redação corrigida na escola tentei me recuperar e pensar bem no que quero e no que tenho real talento. Gosto, amo, adoro escrever, mexer com idéias, sentimentos e saber lidar com razões, com as questões do mundo, enfim. Mas eu tenho quase certeza de que jornalismo não é lá minha praia. Sigo o estilo Verissimo de ser, não ligo muito pra gramática (embora saiba muito e não havendo erros ligados á ela na redação).
Já escrevi extensos livros, morro de paixão por eles. Quando os escrevi ( quando tinha tempo, aliás, me falta muito) tinha a completa sensação de que o que queria era isso e pronto: JORNALISMO.Porém, a mídia me encanta, a tecnologia me faz ficar horas a fio sobre um computador e sou completamente apaixonado em criar, sair do papel e fazer tudo aquilo sair de uma folha e se transformar num magnífico espetáculo. Sim, adoro produção, adoro arte, adoro escrever, adoro filmar. Quero cinema!
A decisão parecia ser prática, cinema engloba tudo o que gosto e penso. Tá certo que não tinha a mesma convicção que antes (quando queria jornalismo), mas o que importa? Posso escrever muito bem enquanto cursar cinema. Nunca deixarei de escrever minhas idéias que, mesmo ditas como 'confusas' por qualquer professor barato, não deixam de ser aquilo o que realmente penso e exigo de uma sociedade e de mim mesmo. Gramática? Adeus!


Posso tentar Jornalismo na UFES, aliás não posso deixar de tentar uma faculdade no ES, mas meu foco está na Uff, Cinema. Faesa em último caso: RTV>.

sexta-feira, 28 de março de 2008

Rumo

Quanto à ele, sinto em dizer, mas é incerto. Posso ser incompreendido nas idéias por muitos, mas o importante é que eu me entendo e isso é que importa. A quantidade de amigos que possuo é suficiente para saber que meus conceitos não estão errados. Por variadas vezes sempre digo: prefiro olhar, admirar, ou simplesmente criticar (mesmo que seja com os olhos). O olhar diz muita coisa e pode ser muito mais intelectual que um livro com diversas palavras abstratas, soltas, sem rumo. É referente a esse rumo que digo. Sim, há os rumos da vida, que querendo ou não, um dia teremos que tomar, mas digo desse rumo de idéias, dessas controvérsias entre o certo pra mim e o certo pra fulano. Não me importo que os outros me chamem de doido ou simplesmente retartado por preferir ficar em casa num sábado apreciando um Carlos Drummond de Andrade do que ir a uma festa dita imperdível.
Alguns lugares pra mim não tem rumo, ou melhor, tem sim. Muitos acabam por estragar aquilo há de mais precioso e o rumo tido como certo é jogado num rio tietê.Muitas vezes nos levamos pelo racocínio incertoe duvidoso do amigo. Muitos rumos nos atraem, mas só um está no nosso destino. Não acredito nessa coisa de 'vida predestinada', mas acredito que ela depende de tudo o que a gente faz e quer. De onde viemos - não vale 'do ventre de nossa mãe' - e para onde vamos - tbm não vale o caixão, ou o inferno, por exemplo-?.
A humanidade caminha 'com passos de formiga e sem vontade' já dizia Lulu Santos. A humanidade caminha sem rumo. Nas ruas pessoas correm apressadas para o nada. As coisas não vão desaparecer. O que vai realmente sumir são nossas expectativas de vida, nossos planos e projetos se não escolhermos ou simplesmente encararmos um rumo. No dicionário o rumo é:Cada uma das direções marcadas na rosa-dos-ventos. Caminho, direção.Portanto, já está mais do que na hora de escolher uma direção, ou criar. Eu já crio expectativas e medos, ansiedades e até mesmos crises de depressão quanto ao rumo que, como disse é incerto. O ditado diz que devem haver muitas pedras nesse caminho e que devem ser superadas. Eu penso o mesmo e mais ainda: Existem pedras que saem do lugar, nos perseguem, criam vida e só serão sanadas se a tratarmos com um carinho especial. Sim, um carinho fora do normal. Eventualmente pedras são situações ou pessoas que vieram de um mundo muito quente que eu prefiro nem comentar aqui, mas é preciso tratar tudo com humildade. No final nos orgulharemos de termos criado nosso próprio rumo, traçado nossas próprias linhas e derrubado estereótipos quanto às divergentes idéias existentes no mundo.
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Termino com uma frase expetacular de Alexis de Tocqueville
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"Mais que as idéias, são os interesses que separam as pessoas."

domingo, 23 de março de 2008

Bagagem

Quando vemos que a partida pro futuro se aproxima, nossa mente se encarrega de fazer um compacto com as melhores imagens que se passaram em nossa vida. Quanta coisa, a primeira foto, o primeiro beijo, o primeiro presente, a festa inesquecível, o "rock" imperdível, os amigos, a família, os pais, nosso quarto, nossa cidade, quanta coisa! Quanta memória pra guardar tantas imagens inesquecíveis!

Algumas indecisões e medo fazem parte dessa fase, alguns podem tentar pentear isso e dizer que se superam, conclusão: são fortes por fora, mas fracos por dentro. Sair de casa, não é simplesmente reunir as suas coisas, pegar um ônibus ou um carro e partir, significa sair do berço, do lar, do local onde, desde criança fomos mimados e acostumados.



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Já me indgnei muito com o tempo, mas hoje vejo que ele não tem culpa alguma, está fazendo sua parte esperando que fassamos a nossa perfeitamente."A vida passa de pressa", alguns podem dizer, assim como minha avó que repete isso sempre que lembra de um aniversário de um neto, inclusive o meu. Não é, necessáriamente a vida que passa de pressa, nem tam pouco o tempo, mas nós nos aceleamos cada dia, como se o mundo tivesse data pra acabar, vivemos dentro de uma partida de corrida e a globalização faz parte disso, muita informação, muita carga, muitas novidades enfim.

Quando juntamos nossas coisas, seja para ir a um breve passeio num litoral carioca, ou até mesmo uma viagem muito longa, muitas coisas se passam na cabeça. Sair de casa significa abrir mão de tudo aquilo que conivíamos até então. Eu, pelo menos, morro de medo da solidão, do ar de 'liberdade total', penso na família, nos momentos em que acordava com febre com mamãe do lado com remédio. Mas aí pensamos que é insano conviver com isso pra sempre, que é injusto ficarmos na saia da mamãe até nossa aurea idade. É necessário expandir nossos conceitos e simplesmente fugir. Não é fácil, mas necessário para quem quer subir na vida sem usar a família ou o próprio dinhiro da mesma como degrau.

Na bagagem levamos tudo, inclusive as raivas, rancores e rivais endiabrados, levamos carinho, suspiro e o gosto do último beijo. Levamos esferas multicoloridas, fotos muitinterativas que nossos olhos são capazes de captar e arquivar no nosso cérebro. Levamos o sorriso de infância, a humildade e os conceitos e bases da família. Na verdade, levamos também fotos impressas. Sim, elas nos farão chorar por longos minutos. Levamos, principalmente, o calor efêmero por que passamos quando estamos absurdamente felizes e tão tolos que nem lembramos naquilo que chamam de 'futuro'.

quarta-feira, 19 de março de 2008

Meu cinismo

Parece coisa de maluco tudo que vou escrever, mas é tudo que sinto. Ultimamnte tenho me reparado (isso faz bem, eu garanto) e o que tenho visto são uma total incompreensão do mundo. Tenho sido muitas vezes um julgador e um julgado. Tenho reparado coisas ao meu redor e vendo como eu me chateio com uma coisa qualquer. Quando não sou bem tratado numa loja (concordem ou não, mas isso é horrível), ou quando alguém me ignora, diz algo, mesmo que seja de brincadeira aquilo fica guardado na minha mente. Um olhar pode dizer tudo e às vezes isso pode ser revelador. Outro dia, numa padaria a mulher disse assim: "fala logo o que vai querer menino". Porra, me deu uma vontade louca de mandar a mulher para o quinto dos infernos, mandá-la prum lugar bem longe. Sinto vontade de matar certas pessoas ( todo mundo já teve essa vontade). O que me deixou encucado não foram as palavras, mas sim a cara que ela fazia, parecia não querer ganhar dinheiro e, principal, me arrependo amargamente de não ter comunicado ao responsável do estabelecimento a maneira como ela me tratou. "Menino", vê se alguém ia atender assim? Se bem que meu professor de história vive dizendo...menino menino...
Mas isso não incomoda, ele quer ensinar, é sua cina, ele quer prender a atenção e isso eu vejo em seus olhos. O problema todo está no seguinte: depois disso eu não consigo esquecer. Não consigo esquecer a mulher da padaria nem nin´guém que tenha me respondido de forma ignorante. Aquilo fica na minha cabeça por, pelo menos, uma semana. É por isso que as vezes sou calado, prefiro não falar pra não recebr respostas tão absurdas e que me deixem uma semana em depressão. São coisas assim, corriqueiras do dia-a-dia que me deixa atônito e querendo matar um ou outro. Meu, eles não deviam existir. Bando de ncompetendes, insatisfeitos com a vida!

terça-feira, 18 de março de 2008

Só pra agradar.

Não posso começar a falar sem antes deixar a minha indignação com aquelas pessoas que não conseguem dizer a verdade e se cobrem com uma máscara, um véu nojento que não deixa as verdadeiro pensamento transparecer.
Comecei a mostrar minha indignação, mas é assim que eu me sinto. Sou a favor do: "A faça triste, mas diga a verdade". As vezes a verdade doi muito, mas a dor não será inevitada. É preciso encarar a verdade, seja ela a mais cruel possível.
As vezes é difícil, mas...Bom, melhor eu parar de falar, não gosto de mostrar aquilo que penso de um olhar meio pscicológico, sociológico, afina, nem formado eu sou. Analiso, apenas, porque sou muito observador. Mudar de assunto: han,,,,vamos ver...Ah! Televisão>... essa ferramenta tão grandiosa e abrangente. Faz tempo que não paro em sua frente, não assisto Altas Horas a um tempão. Tô dormindo muito cedo, o sono tem me pegado. Outro dia minha Veja tava babada. Acabei dormindo em cima dela. Qe horrorrr! - alguns diriam. Minha vida tá louca demais. É muita carga! - como diz uma amiga. Primeiro que, nem to dando conta de ler minha caixa de mensagens, ajeitar meu quarto e me entregar pra outras coisas que gosto, como, por exemplo, a organização do casamento de 60 anos dos meus avós. Não imaginaria que este ano as coisas tomassem essas proporções. Não tenho tempo pra ir na rua, fotografar, quissá escrever (uma das maravilhas do mundo). Acordar cedo, dormir cedo. Estudar de manhã, revisar a tarde. Até comer direito não como mais. Quem me conhecia sabe que eu, na minha antiga escola, me empanturrava de comer, na esperança de engordar (nunca consegui sair dos 55). A verdade é que a mensagem é essa: nunca diga nada só pra agradar. Quer elogiar? Elogie, mas não estravase, não deixe comentários vagos, sensações de vazio, de uma falta de vírgula, sem um ponto final.

segunda-feira, 17 de março de 2008

Hoje, cheguei da escola e conclui: tenho estudado muito pouco.Quero, aliás, devo, estudar muito mais do que venho estudado ao longo da semana. Tenho que ler mais. Pronto, motivo suficiente para mais uma escala consumista: a compra de um livro, um não dois, quissá três. Levei o livro de não-ficção mais vendido ultimamente: 1808. Fala da chegada da família real Portuguesa a colônia Brasil. Comprei também um outro livro ligado ao mesmo tema de Eduardo Bueno. Espero ter tempo pra ler os dois, ando meio carregado de matérias, e devo confessar, que ando dando pouca importância à elas. Devo confessar também que ando cada vez mais disperso, pensamentos vagos, ao mesmo tempo que pensamentos complexos e sem nexo algum. Faz um tempão que nã vou a igreja, será isso?Será que estou virando um doido, quissá um ateu, ou então um péssimo estudante? Dúvidas frequentes.
Isso acontece, principalmente nessa fase da vida. Eu, por enquanto me divido em cinema e/ou jornalismo - minhas duas paixões. Em breve postarei mais sobre essas peças de arte na minha vida. O que ando pensando de ambas e planos para o futuro. Como disse no início, tenho estudado pouco, lendo pouco. Portanto não devo perder tempo aqui, mesmo que esse tempo seja bem utilizado para rever meus conceitos.Ateu nunca! Péssimo estudante? Jamais. Dúvidas? Sempre.

domingo, 16 de março de 2008

Pra que se esconder?

Por que, que em determinadas situações, nos expressamos tão mal? Por que somos tão 'bananas', por que somos tão bobos e idiotas em não falar aquilo que pensamos, aquilo que nos é lei, aquilo que nos é verdadeiro, honesto que vai com os nossos princípios éticos e morais.
Devemo-nos encher de total superação e dizer tudo que pensamos - sim, é difícil, eu confesso, eu mesmo já deixei de falar muitas coisas que podiam ser faladas. O que falta é coraem! - já dizia Preta Gil e um de seus sucessos. O que falta é arriscar sem ter medo de enfrentar. O que não pode acontecer é assumirmos uma posição contrária ao que pensamos só para fugir de discussões ou futuras dores de cabeça. Que tenhamos dores intermináveis de cabeça, mas que dizemos a verdade, a mais estranha e burra verdade. Aquela rasgada que, quando dita, desperta olhares, flashs, confusão, intriga, saliências, críticas, sugestões alheis e uma finidade de coisas.
É preciso, muito mais do que estravasar, pensar, agir de maneira correta, sem é claro, perder seus princípios e a moral. Vamos nos encher de orgulho e batalhar por aquilo que consideramos verdadeiro. Provas? Se não tiver, não tem problema. Se sua consciência estiver leve nenhuma outra pessoa te deixará pra baixo. Vamos nos reerguer, ser felizes e encarar a vida como uma sucessão de desafios e, para cada um deles, é necessário coragem para enfrentar todo o tipo de caminho. Não vamos nos cegar ou então fechar os olhos para aquilo que é nitidamente vísível, não vamos disfarçar, deixar de lado, orar. E mesmo se a timidez falar mais alto, lute-a, vença-a, e ame-a, pois ela é um traço na sua personalidade. Você pode até querer, mas nunca conseguirá tirá-la de você.

Indecisão

Não posso iniciar minha primeira postagem sem me desejar uma boa sorte e um oi pra todos. Quanto ao título é o seguinte: ainda tô indeciso quanto ao meu curso. Jornalismo ou cinema? De qualquer forma, o que tiver que ser será. O futuro a Deus pertence - diz o ditado popular. O medo de partir, de morar sozinho e ficar isolado dos pais cada vez mais se aproxima. Entretanto a vontade de crescer e de se profissionalizar no que gostamos é maior e nos faz seguir pensando que é possível ser feliz mesmo longe dos braços maternos e paternos.